A 30ª Conferência da ONU sobre Mudança Climática (COP30), realizada em Belém, reforçou a urgência de modernizar sistemas urbanos essenciais para enfrentar eventos climáticos extremos e garantir o uso eficiente dos recursos naturais. Entre os destaques do encontro, a gestão hídrica sustentável e a resiliência das infraestruturas foram apontadas como pilares para a adaptação das cidades às mudanças climáticas. Nesse contexto, a automação industrial desempenha papel estratégico ao permitir que redes complexas operem com maior precisão, capacidade de resposta e eficiência energética.
Integração Técnica de Sistemas em Projetos Turnkey Nos projetos de automação da Coester, a abordagem turnkey é aplicada como forma de garantir consistência técnica em todas as etapas do processo. A empresa realiza desde o levantamento de campo e análises de engenharia até o desenvolvimento de arquitetura elétrica, especificação de instrumentação, integração de sistemas, testes e comissionamento. Essa metodologia possibilita a interoperabilidade entre dispositivos de campo, unidades de controle, sistemas elétricos, redes de comunicação e plataformas de supervisão. O resultado é uma infraestrutura automatizada capaz de operar de forma coordenada e segura, reduzindo pontos de falha e aumentando a confiabilidade das operações. Embora dispositivos de atuação, como atuadores elétricos, sejam parte importante desse conjunto, eles representam apenas um dos elementos integrados. O desempenho final depende da combinação equilibrada entre instrumentação, processamento de dados, lógica de controle, distribuição de energia e sistemas de monitoramento.
Automação como Base da Gestão Sustentável da Água Um dos temas centrais da COP30 foi o papel das tecnologias na promoção do uso racional da água e na ampliação do acesso universal ao recurso. A automação contribui diretamente para esses objetivos ao permitir a operação contínua e integrada das redes. Com sensores, controladores, telemetria e supervisão centralizada, os operadores passam a ter visibilidade completa do sistema, possibilitando ajustes precisos, diagnósticos antecipados e distribuição mais eficiente. Esse conjunto tecnológico reduz perdas, melhora a disponibilidade do recurso e aumenta a segurança do abastecimento.
Eficiência Operacional e Redução de Perdas A automação avançada proporciona uma gestão mais rigorosa da operação. Por meio da integração entre medições de pressão, vazão e nível, é possível identificar anomalias em tempo real, como vazamentos, bloqueios ou variações bruscas na demanda. A análise contínua desses dados permite:
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isolar rapidamente trechos comprometidos
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ajustar parâmetros de operação com precisão
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otimizar ciclos de bombeamento
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reduzir intervenções corretivas
Resiliência Climática Aplicada às Infraestruturas Hídricas A resiliência urbana, recorrente nos debates da COP30, depende de sistemas capazes de responder automaticamente a eventos extremos, como chuvas intensas, enchentes ou contaminações em mananciais. A automação fornece os mecanismos necessários para essa resposta rápida. Ao integrar instrumentação de campo, lógica de controle e equipamentos elétricos, torna-se possível:
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operar comportas e estruturas hidráulicas de forma automática
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redirecionar fluxos para áreas de segurança
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proteger captações em situações críticas
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manter a estabilidade da rede mesmo sob alta demanda
Essa capacidade de adaptação reduz riscos, preserva a infraestrutura e mitiga impactos em áreas vulneráveis das cidades.
Eficiência Energética e Sustentabilidade O consumo de energia no ciclo da água é significativamente reduzido quando os sistemas operam com automação plena. O controle preciso de motores, o ajuste adequado de pressões e o gerenciamento inteligente de bombas resultam em operações mais econômicas e com menor emissão indireta de carbono. Além disso, em processos de tratamento e reúso, o monitoramento contínuo assegura que a qualidade da água tratada seja mantida e distribuída com consistência, promovendo o aproveitamento eficiente do recurso.
Alinhamento Técnico com a Agenda Climática Os resultados debatidos na COP30 mostram que a modernização das infraestruturas urbanas passa necessariamente por sistemas de automação robustos e integrados. A atuação técnica da Coester nesse contexto contempla a entrega de arquiteturas completas, capazes de aumentar a confiabilidade operacional, reduzir perdas, ampliar a resiliência climática e melhorar a eficiência energética. Com soluções de engenharia aplicadas ao ciclo completo da água e ao suporte elétrico e eletrônico das infraestruturas, a Coester contribui para que cidades operem com maior estabilidade, segurança e sustentabilidade.
Referências Giudicianni, C. et al. (2020). Gestão de energia e controle de vazamentos em redes de água inteligentes. Modelling, 1(2), 9. Abdelmoez, M. N. et al. (2024). Solução IoT autônoma de sensoriamento e atuação para gestão da água e detecção de vazamentos. Water Conservation Science and Engineering. Abdelsalam, A. A. et al. (2021). Economia de energia e gerenciamento de redes de bombeamento de água por controle otimizado. PMC.
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